2ª EDIÇÃO - 19 DE NOVEMBRO DE 2022
1ª EDIÇÃO - 5 DE OUTUBRO DE 2022
No dia 5 de Outubro de 2022, realizou-se um percurso à redescoberta de Brasões em pedras de armas e retábulos de altar. Junto da sede da Associação Cultural e Desportiva Capitães de Abril, que organizou o evento, tive o ensejo de falar sobre o valor do Património Heráldico, quais os elementos de uma pedra de armas, significado das peças e dos esmaltes representados (cores e metais heráldicos) e como se lê um brasão.
Percorremos a Rua da Bandeira, para revisitar três espaços, partilhando uma síntese da História e do seu Património Artístico e Arquitectónico, bem como a leitura e interpretação dos brasões existentes (de ordens religiosas, de domínio, pessoais e de família), a saber:
"IGREJA DAS CARMELITAS", Paroquial de Nossa Senhora de Fátima desde 1967, do último convento fundado em Viana, em 1780: templo consagrado ao "Desterro de Jesus, Maria, José" em 1792, no reinado de D. Maria I, que subsiste do Convento de Carmelitas Descalças.
Para Poente, a antiga CASA E QUINTA DOS QUESADO, do séc. XVII, remodelada posteriormente, com a Capela de S. João Baptista, setecentista e brasonada (secularizada em 1921, quando no imóvel funcionou o "Liceu Gonçalo Velho"). A sua cerca era muito mais ampla do que a actual, estendendo-se para Norte, em cujos terrenos se edificaram o "Bairro Jardim" e o novo Liceu de Viana do Castelo, desde 1946 (actual Escola Secundária de Santa Maria Maior).
Por fim, a IGREJA DO CARMO, cujos alicerces se lançaram de 1634 a 1637 (Felipe III de Espanha), abrindo ao culto após a "Restauração". Do Convento de Carmelitas Descalços, à Rua da Bandeira, desde 1625.
Autor: Francisco C. Fernandes